O equipamento é baseado em um princípio simples da termodinâmica: o ar se expande quando aquecido
Um irrigador automático que não usa eletricidade e ainda pode ser feito com materiais usados. Essa criação rústica e eficaz criada pelo físico Washington Luiz de Barros Melo poderá ajudar de pequenos produtores a jardineiros amadores a manter seus canteiros irrigados automaticamente pelo método de gotejamento.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Instrumentação (SP), o equipamento é baseado em um princípio simples da termodinâmica: o ar se expande quando aquecido. Melo se valeu dessa propriedade para usar o ar como uma bomba que pressiona a água para a irrigação.
Uma garrafa de material rígido pintada de preto é emborcada sobre outra garrafa que contém água. Quando o sol incide sobre a garrafa escura, o calor aquece o ar em seu interior que, ao se expandir, empurra a água do recipiente de baixo e a expulsa por uma mangueira fina para gotejar na plantação.
“Funciona tão bem que se você sombrear a garrafa, o gotejamento para, e, ao deixar o sol bater novamente, a água volta a gotejar”, garante o pesquisador.
Fazem parte do invento outros dois depósitos de água: uma garrafa rígida também emborcada que desempenha a função de caixa d’água para manter abastecida a garrafa do gotejamento, e um recipiente maior conectado à garrafa-caixa-d’água que armazena um volume maior de água que será usado por todo o sistema.
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